São comuns histórias de superheróis, humanos ou não, dotados de poderes ou não, que defendem a população contra as forças do mal, personificadas na figura dos supervilões. Todos esses heróis são dotados, além de seus possíveis poderes, de grande senso de honra e bondade, sendo incorruptíveis e nunca trabalhando por dinheiro, mas para o bem comum. Seus vilões são exatamente o inverso: se os heróis são honrados, os vilões são traiçoeiros, se os heróis sabem trabalhar em equipe, os vilões acabam em discórdia ao se unirem, se os heróis são corajosos, os vilões são covardes, e assim por diante.
A figura dos superheróis é usada para representar as qualidades do ser humano, e para tentar provar que a fé na humanidade não pode morrer tão fácil. Partindo da premissa de que um ser humano perfeito é aquele que não tem em sua personalidade o que consideramos defeitos, esta personificação falha porque tenta representar o herói como um ser perfeito.
Definitivamente, não importa que ponto de vista adotarmos, não existem humanos perfeitos.
A figura dos superheróis é usada para representar as qualidades do ser humano, e para tentar provar que a fé na humanidade não pode morrer tão fácil. Partindo da premissa de que um ser humano perfeito é aquele que não tem em sua personalidade o que consideramos defeitos, esta personificação falha porque tenta representar o herói como um ser perfeito.
Definitivamente, não importa que ponto de vista adotarmos, não existem humanos perfeitos.
Os superheróis mais famosos, como Batman e Superman, são a personificação da justiça, sobre os quais existe um escudo impenetrável contra a ganância e a desonra. Eles certamente são perfeitos, partindo do ponto de vista específico que define o que é um ser humano perfeito. Eles são, portanto, personagens utópicos, que dificilmente terão suas versões reais.
Há um superherói específico que não compartilha dessas características. Estou falando do Chapolin Colorado, inventado pelo ator e comediante Roberto Gómez Bolaños. Chapolin foge de todas as maiores características dos superheróis: é medroso, covarde, aproveitador, mulherengo, ganancioso, pouco inteligente e estabanado. Mas não demonstra estas características o tempo inteiro, sendo muitas vezes altruísta, corajoso, bondoso, honrado e sábio, quando a situação pede. Em suma, Chapolin é, como todos os humanos, imperfeito.
Diferente de todos os seus colegas de profissão, Chapolin não representa a apenas uma faceta do ser humano, a incorruptível e livre de todos os males, mas é uma representação total de cada um de nós, um misto de qualidades e defeitos, qualidades que buscamos aumentar, e defeitos que buscamos reprimir.
Evitando entrar no mérito dos diferentes pontos de vista que definem o que é um defeito e o que é uma qualidade, o Chapolin é o melhor herói já inventado justamente por ser imperfeito, muito mais humano, falho, passível de instabilidades emocionais, e cujo verdadeiro poder não nasce de um planeta distante, um gás tóxico, uma nuvem radioativa ou uma pedra mágica, mas do seu esforço ao balancear suas qualidades e defeitos afim de lutar contra vilões e ajudar as pessoas que chamam por sua ajuda.
Chapolin representa bem a maneira como somos, invariavelmente, sujeitos a imperfeições, mas ao mesmo tempo podendo evoluir, maximizando o que considerarmos qualidades.
Há um superherói específico que não compartilha dessas características. Estou falando do Chapolin Colorado, inventado pelo ator e comediante Roberto Gómez Bolaños. Chapolin foge de todas as maiores características dos superheróis: é medroso, covarde, aproveitador, mulherengo, ganancioso, pouco inteligente e estabanado. Mas não demonstra estas características o tempo inteiro, sendo muitas vezes altruísta, corajoso, bondoso, honrado e sábio, quando a situação pede. Em suma, Chapolin é, como todos os humanos, imperfeito.
Diferente de todos os seus colegas de profissão, Chapolin não representa a apenas uma faceta do ser humano, a incorruptível e livre de todos os males, mas é uma representação total de cada um de nós, um misto de qualidades e defeitos, qualidades que buscamos aumentar, e defeitos que buscamos reprimir.
Evitando entrar no mérito dos diferentes pontos de vista que definem o que é um defeito e o que é uma qualidade, o Chapolin é o melhor herói já inventado justamente por ser imperfeito, muito mais humano, falho, passível de instabilidades emocionais, e cujo verdadeiro poder não nasce de um planeta distante, um gás tóxico, uma nuvem radioativa ou uma pedra mágica, mas do seu esforço ao balancear suas qualidades e defeitos afim de lutar contra vilões e ajudar as pessoas que chamam por sua ajuda.
Chapolin representa bem a maneira como somos, invariavelmente, sujeitos a imperfeições, mas ao mesmo tempo podendo evoluir, maximizando o que considerarmos qualidades.
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